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Diabetes – sintomas, alimentação e tratamento

medindo o açucar no sangue

O diabetes é uma doença crônica que afeta mais de 463 milhões de pessoas em todo o mundo, e o diabetes tipo 2 é responsável por 90-95% de todos os casos.  No Brasil afeta 25% da população e acredita se que até 2050 será 50% da população mundial.

Então o que é diabete?

As calorias que consumimos vem dos alimentos que ingerimos, para produzir energia.

A fonte da caloria é quem determina a via metabólica e hormonal que será utilizada.

Os macro nutrientes que são os carboidratos, as proteínas e as gorduras, são as fontes de calorias que ingerimos, sendo carboidrato, o combustível de escolha do organismo.

Assim que ingeridas, praticamente, todas as calorias dos carboidratos chegam a corrente sanguínea na forma de glicose. Essa quantidade tem o controle da produção do hormônio insulina,  uma vez que a glicose não pode sair sozinha da corrente sanguínea, e para entrar nas células, ela necessita ser transportada,  essa é a função da insulina.

Sendo assim, a doença denominada diabetes, é a incapacidade do organismo de retirar o açúcar – sob a forma de glicose – da corrente sanguínea para o interior da célula sendo por ausência ou insuficiência de insulina.

Os sintomas são tardios, geralmente quando eles aparecem a glicemia  já está  muito acima da taxa ideal, sendo esta taxa de glicemia em jejum ideal  de 70 a 85 mg/dl , quando o quadro de diabetes já está instalado a glicemia em jejum aparece em 200mg/dl.

Tipos de diabetes

Diabetes tipo 1: costuma ser com diabetes dependente de insulina, neste tipo o corpo ataca as células que produzem insulina no pâncreas, pode afetar pessoas de qualquer idade, mas geralmente acomete crianças e jovens adultos.

Os sintomas mais comuns são:

  • sede anormal e boca seca
  • perda de peso repentina
  • micção frequente
  • falta de energia
  • cansaço
  • fome constante
  • visão embaçada
  • enurese,

Tratamento: injeções diárias de insulina, monitoramento das taxa de insulina e estilo de vida saudável.

Diabetes tipo 2: os carboidratos elevam os níveis de açúcar no sangue e o organismo tem dificuldade para reduzir esses níveis, por produção insuficiente de insulina.

Este tipo de diabetes costuma ocorrer em jovens adultos acima de 30 anos, sendo rara em criança e adolescentes. Cerca de 90 a 95% dos diabéticos são do tipo 2, sendo que as pessoas com sobrepeso tem maiores chances de desenvolver o diabete tipo 2.

Os sintomas mais comuns são:

  • Visão embaçada
  • Entorpecimento
  • Formigamento nas mãos e pés
  • Lenta cicatrização de feridas
  • Infecções recorrentes de fungo
  • Coceira na pele,

Diabetes gestacional: é definido como qualquer intolerância a glicose no período da gestação.

Quando o diagnostico de diabetes é realizado na primeira consulta do pré natal antes das 20 semanas da gestação  e já apresenta qualquer alteração na glicemia é denominado diabete pré gestacional. Durante a gestação é realizado entre 24 e 28 semanas o teste de tolerância a glicose (TOTG) para detectar o possível desenvolvimento da diabetes.

Alimentação e estilo de vida como aliado no controle glicêmico.

Uma alimentação bem distribuída ao longo do dia, contendo variedade de alimentos já é a base de uma alimentação dita balanceada. Deve se observar as preferencias pessoais, os limites do orçamento e acesso a variedade de alimentos, mas de uma maneira geral mudanças de habito podem ser aplicados como:

  • Escolha água, café ou chá, sem açúcar, em vez de suco de frutas, refrigerante ou outras bebidas açucaradas.
  • Coma pelo menos três porções de vegetais todos os dias, incluindo vegetais de folhas verdes escuras.
  • Coma duas porções de frutas frescas todos os dias.
  • Escolha nozes, castanha do caju, avelãs, amêndoas, pistache e amendoim cru ou um pedaço de fruta fresca ou iogurte sem açúcar para um lanche.
  • Limite a ingestão de álcool.
  • Escolha cortes magros de carne branca, aves ou frutos do mar em vez de carne vermelha ou processada.
  • Escolha manteiga de amendoim em vez de chocolate ou geleia.

A ingestão calórica deve estar em equilíbrio com o gasto calórico.

As gorduras não devem exceder 30% da ingestão calórica total.

As gorduras saturadas encontradas em produtos de origem animal, como manteiga e leite, e também em carnes, alguns peixes gordurosos, gema de ovo e alguns produtos de origem vegetal como chocolate, manteiga de cacau, nozes, óleo de coco, devem representar menos de 10% da ingestão calórica total.

O consumo de gorduras trans, por sua vez, deve ser inferior a 1% do consumo total.

Limitar o consumo de açúcares livres, para menos de 10% da ingestão calórica total, faz parte de uma alimentação saudável. Uma redução adicional para menos de 5% é sugerida para benefícios adicionais à saúde.

Mantenha o consumo diário de sal abaixo de 5g (o equivalente a menos de 2g de sódio).

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As dicas deste blog NÃO substituem a avaliação MÉDICA ou por profissional de Saúde capacitado. Portanto devem ser seguidas somente sob aprovação e orientação destes. A automedicação, prática de ingerir medicamentos por conta e risco próprio sem acompanhamento médico, apresenta grandes riscos. Portanto ao apresentar qualquer sintoma procure auxílio médico. Evite o risco de ingerir suplementos, medicação errada e/ou desnecessária e com isso a exposição a efeitos colaterais. A automedicação também pode mascarar sinais e sintomas levando a um diagnóstico tardio de inúmeras doenças mais sérias. Apenas médicos estão habilitados a prescreverem medicações. Alguns suplementos alimentares e fitoterápicos podem ser prescritos por nutricionistas. Lembre-se que suplementos e fitoterápicos possuem princípio ativo e por isso também possuem efeitos colaterais.